Ceni chega aos 900 jogos pelo São Paulo e quer o tri da América para fazer história
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Ceni chega aos 900 jogos pelo São Paulo e quer o tri da América para fazer história
Uma faixa de uma torcida do São Paulo que sempre está presente
nos jogos no Morumbi avisa: "Todos os times têm goleiro,
mas só nós temos Rogério Ceni". Ela reflete com exatidão a
importância do camisa 1 na história do clube, que terá mais um
capítulo na noite desta quarta-feira. Assim que começar a
partida contra o Universitario (PER), em Lima, pela Taça
Libertadores, o camisa 1 completará a incrível marca de 900
jogos pelo Tricolor.
Fonte : Globo.com
Ceni na Libertadores em 2005: ele pode se tornar o
primeiro atleta do clube a ganhar o título três vezes
O capitão do São Paulo conversou com a reportagem do
GLOBOESPORTE.COM na capital peruana. Ele citou os melhores e os
piores momentos na carreira e falou da sua fase atual. Disse que
sua maior motivação é a chance de se tornar o primeiro jogador
do clube com três títulos da Libertadores - foi reserva de Zetti
em 1993 e titular absoluto em 2005. Na conquista continental de
1992, a primeiro do São Paulo, ele ainda não estava entre os profissionais.
Confira os principais trechos e, em seguida, conheça mais sobre a
carreira do ídolo tricolor.
Motivação
"O mais difícil depois de tanto tempo é manter a motivação
no dia a dia, manter o profissionalismo. Eu costumo dizer que os
treinamentos, para mim, possuem duas horas a mais. Tenho de
chegar mais cedo para fazer fortalecimento e todas as proteções
que são obrigatórias e saio sempre mais tarde porque tenho de
fazer gelo, banheira, coisas que são necessárias para me manter
no nível perto do passado. Mas ainda encontro muito prazer na
minha profissão."
Novecentos jogos
"Muitos me falam do recorde de completar 900 jogos pelo São
Paulo e me perguntam se posso chegar aos mil jogos. Isso, no
entanto, é secundário. Hoje, o recorde que batalho é ganhar
minha terceira Libertadores pelo São Paulo. Seria a primeira vez
que um jogador na história da equipe conquistaria isso, e aí sim
seria algo muito gratificante. Isso me motiva demais."
O melhor e o pior momento
"As pessoas sempre relacionam o melhor momento com os
títulos conquistados. Sendo assim, o melhor momento foi em 2005.
Tive anos ótimos, como 2004 e 2006, mas que não valeram nada
porque não vencemos nada. O pior, sem dúvida, foi a lesão do ano
passado. Perdi metade do ano e, na volta, aprendi a conviver com
as dores. Só hoje, um ano depois, é que me sinto livre das dores."
Falhas em 2010
"Na minha cabeça, estou pronto para jogar até o fim do meu
contrato (dezembro de 2012). Acontece que as pessoas analisam a
tua fase de acordo com o momento da equipe. Se o time ganha,
está tudo certo, você é um grande líder, genial. Se o time
perde, não interessa o que você já fez ou representa. Mas, se
você analisar, eu fiz 27 jogos, dos quais 25 consecutivos. E
cometi duas ou três falhas. Não é nada fora do comum. Mas como
não ganhamos o Campeonato Paulista..."
A história de um ídolo
A primeira parte desta história de sucesso foi escrita em
setembro de 1990, quando, levado por um amigo do seu pai,
Rogério Ceni chegou para fazer um teste no São Paulo vindo da
longínqua Sinop (MT). Duas curiosidades marcaram esse momento. A
primeira é que a posição de goleiro ficou com Ceni por acaso.
Aos 15 anos, época em que trabalhava como auxiliar
administrativo no Banco do Brasil, ele foi substituto do seu
chefe em uma partida da Atlética. Destacou-se e logo conseguiu a
vaga para terceiro goleiro do Sinop.
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A sorte continuou sorrindo para ele. Em meados de 1990, o Sinop
disputaria a decisão do campeonato estadual, e o técnico Nilo
Neves resolveu apostar no garoto de 17 anos. O titular,
Brasília, havia acabado de passar por uma cirurgia, e o reserva,
Valdir Braga, sofrera uma lesão muscular. Ceni entrou, defendeu
um pênalti, e o Sinop foi campeão mato-grossense. Para o
goleiro, a próxima etapa seria fazer um teste em algum clube de
São Paulo.
Aí apareceu a segunda curiosidade. A primeira
opção era o Santos, mas o pai, Eurydes, recebeu a orientação de
um dirigente do Sinop para ir ao São Paulo e procurar um
dirigente amigo. Bastou um teste para Rogério Ceni ser aprovado
e começar a morar no alojamento do Morumbi. De lá para cá, 19
anos se passaram, e Ceni viveu de tudo: desde os momentos de
glória, com títulos e recordes consecutivos, até passagens
turbulentas, com a acusação do então presidente Paulo Amaral, em
2001, de ter forjado uma proposta do Arsenal (ING) para ganhar
aumento salarial.
Muita paciência
Para se tornar o dono da camisa 1 do time
profissional do São Paulo, Rogério Ceni precisou ser muito
paciente. Ele chegou ao time de cima em 1993, promovido por Telê
Santana. Na época, Zetti era o titular absoluto. O ainda garoto
disputou competições de menor expressão pelo time reserva,
chamado na época de Expressinho e comandado por Muricy Ramalho.
Foram 205 partidas no banco de reservas. Até que, em 1997, a
chance que ele sonhava finalmente aconteceu. Zetti foi negociado
com o Santos, e a camisa 1 finalmente ficou com Rogério Ceni.
Proposta apresentada pelo Arsenal (ING) provocou a
ira do então presidente Paulo Amaral
Naquele ano, o goleiro já marcou seu nome na história do clube ao
marcar um gol de falta, contra o União São João, pelo Campeonato
Paulista. Isso foi fruto de muito treinamento no CT da Barra
Funda. Sempre que os treinos acabavam, o goleiro pegava uma bola
e ficava chutando sozinho em um dos campos do local. No ano
seguinte, veio o primeiro título, o do Campeonato Paulista. Em
2000, novo título estadual, contra o Santos e com direito a gol
de falta na grande decisão (veja o vídeo acima).
Em 2001, o goleiro viveu seu momento mais turbulento no São
Paulo. Ele foi acusado pelo presidente Paulo Amaral de ter
forjado uma proposta do Arsenal (ING) para ganhar aumento
salarial. O negócio não foi fechado, e o camisa 1 ganhou da
diretoria uma suspensão de 29 dias, sem receber salário. A
situação só não caminhou para a rescisão contratual porque, na
eleição seguinte, Paulo Amaral foi derrotado por Marcelo
Portugal Gouvêa, que, em um de seus primeiros atos, renovou o
contrato do camisa 1. Ceni hoje tem contrato com o clube do
Morumbi até o dia 31 de dezembro de 2012.
Após brilhar na decisão contra o Liverpool, goleiro
levanta a taça do Mundial de Clubes da Fifa
Ceni e São Paulo enfrentaram um período longo sem títulos, que só
foi quebrado - em grande estilo - em 2005. O capitão levantou os
canecos do Campeonato Paulista, da Taça Libertadores da América
e do Mundial de Clubes da Fifa. No torneio realizado no Japão, a
vitória na final foi por 1 a 0 sobre o Liverpool, e o camisa 1
teve uma de suas melhores atuações na carreira. O grande momento
lhe valeu uma vaga no grupo que disputou a Copa do Mundo da
Alemanha no ano seguinte. Em 2006, 2007 e 2008, o São Paulo foi
soberano no Campeonato Brasileiro.
Em 2009, Ceni sofreu a lesão mais séria de sua carreira. Em um
treino no CT da Barra Funda, ao dividir uma bola com o atacante
André Lima, ele quebrou o tornozelo esquerdo e ficou quatro
meses em recuperação. Sua volta se deu apenas no segundo
semestre do ano passado, quando tentou e não conseguiu levar o
time ao quarto título nacional consecutivo.
nos jogos no Morumbi avisa: "Todos os times têm goleiro,
mas só nós temos Rogério Ceni". Ela reflete com exatidão a
importância do camisa 1 na história do clube, que terá mais um
capítulo na noite desta quarta-feira. Assim que começar a
partida contra o Universitario (PER), em Lima, pela Taça
Libertadores, o camisa 1 completará a incrível marca de 900
jogos pelo Tricolor.
Fonte : Globo.com
Ceni na Libertadores em 2005: ele pode se tornar o
primeiro atleta do clube a ganhar o título três vezes
O capitão do São Paulo conversou com a reportagem do
GLOBOESPORTE.COM na capital peruana. Ele citou os melhores e os
piores momentos na carreira e falou da sua fase atual. Disse que
sua maior motivação é a chance de se tornar o primeiro jogador
do clube com três títulos da Libertadores - foi reserva de Zetti
em 1993 e titular absoluto em 2005. Na conquista continental de
1992, a primeiro do São Paulo, ele ainda não estava entre os profissionais.
Confira os principais trechos e, em seguida, conheça mais sobre a
carreira do ídolo tricolor.
Motivação
"O mais difícil depois de tanto tempo é manter a motivação
no dia a dia, manter o profissionalismo. Eu costumo dizer que os
treinamentos, para mim, possuem duas horas a mais. Tenho de
chegar mais cedo para fazer fortalecimento e todas as proteções
que são obrigatórias e saio sempre mais tarde porque tenho de
fazer gelo, banheira, coisas que são necessárias para me manter
no nível perto do passado. Mas ainda encontro muito prazer na
minha profissão."
Novecentos jogos
"Muitos me falam do recorde de completar 900 jogos pelo São
Paulo e me perguntam se posso chegar aos mil jogos. Isso, no
entanto, é secundário. Hoje, o recorde que batalho é ganhar
minha terceira Libertadores pelo São Paulo. Seria a primeira vez
que um jogador na história da equipe conquistaria isso, e aí sim
seria algo muito gratificante. Isso me motiva demais."
O melhor e o pior momento
"As pessoas sempre relacionam o melhor momento com os
títulos conquistados. Sendo assim, o melhor momento foi em 2005.
Tive anos ótimos, como 2004 e 2006, mas que não valeram nada
porque não vencemos nada. O pior, sem dúvida, foi a lesão do ano
passado. Perdi metade do ano e, na volta, aprendi a conviver com
as dores. Só hoje, um ano depois, é que me sinto livre das dores."
Falhas em 2010
"Na minha cabeça, estou pronto para jogar até o fim do meu
contrato (dezembro de 2012). Acontece que as pessoas analisam a
tua fase de acordo com o momento da equipe. Se o time ganha,
está tudo certo, você é um grande líder, genial. Se o time
perde, não interessa o que você já fez ou representa. Mas, se
você analisar, eu fiz 27 jogos, dos quais 25 consecutivos. E
cometi duas ou três falhas. Não é nada fora do comum. Mas como
não ganhamos o Campeonato Paulista..."
A história de um ídolo
A primeira parte desta história de sucesso foi escrita em
setembro de 1990, quando, levado por um amigo do seu pai,
Rogério Ceni chegou para fazer um teste no São Paulo vindo da
longínqua Sinop (MT). Duas curiosidades marcaram esse momento. A
primeira é que a posição de goleiro ficou com Ceni por acaso.
Aos 15 anos, época em que trabalhava como auxiliar
administrativo no Banco do Brasil, ele foi substituto do seu
chefe em uma partida da Atlética. Destacou-se e logo conseguiu a
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A sorte continuou sorrindo para ele. Em meados de 1990, o Sinop
disputaria a decisão do campeonato estadual, e o técnico Nilo
Neves resolveu apostar no garoto de 17 anos. O titular,
Brasília, havia acabado de passar por uma cirurgia, e o reserva,
Valdir Braga, sofrera uma lesão muscular. Ceni entrou, defendeu
um pênalti, e o Sinop foi campeão mato-grossense. Para o
goleiro, a próxima etapa seria fazer um teste em algum clube de
São Paulo.
Aí apareceu a segunda curiosidade. A primeira
opção era o Santos, mas o pai, Eurydes, recebeu a orientação de
um dirigente do Sinop para ir ao São Paulo e procurar um
dirigente amigo. Bastou um teste para Rogério Ceni ser aprovado
e começar a morar no alojamento do Morumbi. De lá para cá, 19
anos se passaram, e Ceni viveu de tudo: desde os momentos de
glória, com títulos e recordes consecutivos, até passagens
turbulentas, com a acusação do então presidente Paulo Amaral, em
2001, de ter forjado uma proposta do Arsenal (ING) para ganhar
aumento salarial.
Muita paciência
Para se tornar o dono da camisa 1 do time
profissional do São Paulo, Rogério Ceni precisou ser muito
paciente. Ele chegou ao time de cima em 1993, promovido por Telê
Santana. Na época, Zetti era o titular absoluto. O ainda garoto
disputou competições de menor expressão pelo time reserva,
chamado na época de Expressinho e comandado por Muricy Ramalho.
Foram 205 partidas no banco de reservas. Até que, em 1997, a
chance que ele sonhava finalmente aconteceu. Zetti foi negociado
com o Santos, e a camisa 1 finalmente ficou com Rogério Ceni.
Proposta apresentada pelo Arsenal (ING) provocou a
ira do então presidente Paulo Amaral
Naquele ano, o goleiro já marcou seu nome na história do clube ao
marcar um gol de falta, contra o União São João, pelo Campeonato
Paulista. Isso foi fruto de muito treinamento no CT da Barra
Funda. Sempre que os treinos acabavam, o goleiro pegava uma bola
e ficava chutando sozinho em um dos campos do local. No ano
seguinte, veio o primeiro título, o do Campeonato Paulista. Em
2000, novo título estadual, contra o Santos e com direito a gol
de falta na grande decisão (veja o vídeo acima).
Em 2001, o goleiro viveu seu momento mais turbulento no São
Paulo. Ele foi acusado pelo presidente Paulo Amaral de ter
forjado uma proposta do Arsenal (ING) para ganhar aumento
salarial. O negócio não foi fechado, e o camisa 1 ganhou da
diretoria uma suspensão de 29 dias, sem receber salário. A
situação só não caminhou para a rescisão contratual porque, na
eleição seguinte, Paulo Amaral foi derrotado por Marcelo
Portugal Gouvêa, que, em um de seus primeiros atos, renovou o
contrato do camisa 1. Ceni hoje tem contrato com o clube do
Morumbi até o dia 31 de dezembro de 2012.
Após brilhar na decisão contra o Liverpool, goleiro
levanta a taça do Mundial de Clubes da Fifa
Ceni e São Paulo enfrentaram um período longo sem títulos, que só
foi quebrado - em grande estilo - em 2005. O capitão levantou os
canecos do Campeonato Paulista, da Taça Libertadores da América
e do Mundial de Clubes da Fifa. No torneio realizado no Japão, a
vitória na final foi por 1 a 0 sobre o Liverpool, e o camisa 1
teve uma de suas melhores atuações na carreira. O grande momento
lhe valeu uma vaga no grupo que disputou a Copa do Mundo da
Alemanha no ano seguinte. Em 2006, 2007 e 2008, o São Paulo foi
soberano no Campeonato Brasileiro.
Em 2009, Ceni sofreu a lesão mais séria de sua carreira. Em um
treino no CT da Barra Funda, ao dividir uma bola com o atacante
André Lima, ele quebrou o tornozelo esquerdo e ficou quatro
meses em recuperação. Sua volta se deu apenas no segundo
semestre do ano passado, quando tentou e não conseguiu levar o
time ao quarto título nacional consecutivo.
Re: Ceni chega aos 900 jogos pelo São Paulo e quer o tri da América para fazer história
Acho q ja ta na hora dele parar sahshahsha
Sr.maycom- Novato
- Mensagens : 10
Data de inscrição : 27/04/2010
Re: Ceni chega aos 900 jogos pelo São Paulo e quer o tri da América para fazer história
Ja erua cho q naum ele deve continua pelomenos ate completa os 1000 jogos
vlws
vlws
alInmsss- Novato
- Mensagens : 5
Data de inscrição : 29/04/2010
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